21/10/2011 14:34

Trabalhadores e estudantes protestam na Unicamp

Funcionários da Unicamp, contando com o apoio de estudantes, associações e entidades, promoveram grande ato em frente à reitoria; tendo como principal reivindicação a garantia do cumprimento da isonomia salarial e dos benefícios pagos, nas três universidades estaduais paulistas.


Por todo mundo vemos movimentos e manifestações contra, de modo geral, alguns aspectos negativos de nossa sociedade atual. Temos aí a ocupação da Wall Street, por milhares de americanos indignados com o selvagem sistema financeiro, surgiram também movimentações na África e Oriente Médio (“Primavera Árabe”), as manifestações no Chile,  Espanha, Grécia; enfim, por todo o planeta. O que nos leva a conclusão: As pessoas querem mudança!

E no Brasil, felizmente, podemos presenciar movimentações tão importantes quanto, e, possivelmente, até mais respaldadas e consistentes, como foi o caso da greve promovida pelos trabalhadores da Unicamp, que, estão lutando por direitos que os interessam diretamente. Os movimentos globais têm enormes implicações positivas, mas aqueles que tratam de coisas regionais e locais, pelo menos na minha opinião, tem toda uma importância especial; pois o mundo muda, a partir do momento em que nós mudamos, em sequência, nossas casas, comunidades, cidades, países e assim por diante. A verdadeira revolução começa de dentro para fora!

Assim, os trabalhadores da Unicamp lutam por uma causa que lhes é de direito, que, de modo prático é: ganhar a mesma coisa que outros trabalhadores ganham em outras universidades.
Explicando melhor, por um motivo que não se sabe muito bem, os trabalhadores da USP ganham um salário maior do que os da Unicamp, para desempenharem as mesmas funções, fato esse o que despertou e motivou toda a movimentação pela isonomia salarial nas  universidades paulistas.

Avalio, e talvez será o que você também ache, que o que vimos foi um momento único. Trabalhadores, estudantes, professores e demais pessoas, reunidas, em uníssono, em nome da isonomia salarial e demais reivindicações, porém, acredito eu, por muito mais que isso também. Estavam lá pessoas que acreditam numa sociedade socialmente justa, onde o bem comum é uma prioridade.
 

Parabéns à todos que estiveram lá.
Foi um grande privilégio estar com vocês lá hoje.

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Cristovan Grazina